Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Monte Lunai

O Grupo...
O grupo Monte Lunai reúne cinco músicos que se dedicam à redescoberta da dança e do baile tradicional, no contexto da música tradicional europeia.



A Origem...
Monte Lunai junta dois termos de origens e de épocas diferentes: o primeiro é actual e de significado imediato; o segundo poderá remeter para um imaginário antigo, de sabor vagamente medieval. É precisamente nesta associação do antigo e do actual que surge a música dos Monte Lunai.

A Dança...
O grupo poderá fazer-se acompanhar por uma professora de danças tradicionais europeias que promove a ligação entre o público e o grupo animando e exemplificando as respectivas danças. Todos podem dançar!

Os Espectáculos...
Os Monte Lunai vivem para o palco e para o baile, tendo já actuado por todo o país e para os mais variados públicos. De particular relevância foram os bailes na Quinta da Regaleira em Sintra, no Castelo de São Jorge, no Centro Cultural de Belém em Lisboa e também no mítico Andanças em S. Pedro do Sul.



O Som...
A sonoridade é ímpar combinando o violino, contrabaixo, e guitarra com percussões várias e curiosos instrumentos de sopro como o rausschpheif, clarinete popular, gaita de foles e didgeridoo. São novos sons e arranjos inspirados em melodias tradicionais de outros tempos.

As Músicas...
São músicas da Europa. Os Monte Lunai tocam temas de baile de hoje e de outros tempos, a muiñeira da Galiza, o hanter’dro da Bretanha, a contradança, a valsa, a mazurca. São as danças da Grécia, da Ucrânia, de Itália e Portugal, numa roda viva de culturas e musicalidades.

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