Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.
terça-feira, 25 de junho de 2013
DOUTRINA CELTA SOBRE O TEMPO
Na tradição celta há três princípios sobre o tempo:
Vive teu presente com intensidade como se cada dia fosse o começo, o amanhecer de teu tempo, um renascimento
Aceita que o Futuro é a colheita que vais semeando ao longo do caminho e que em teu Presente estão os pilares que te sustentarão.
E respeita e honra teus ancestrais, porque lhes deves tudo o que és, tua vida e as esperanças que rege a tua vida. Tenha sempre um lugar para eles em tua casa, conserva-os em tua memória e em tua recordação.
Se cumprires fielmente estes três preceitos tu és uma parte já do credo e da filosofia Celta.
sábado, 22 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Feiras medievais 2013
JANEIRO:
FEVEREIRO:
MARÇO:
de 2 a
3 de Março - Invasões Francesas – Vila Pouca da Beira
de 15 a
17 de Março - Feira Medieval de Arzila
dia 15 de Março - Feira Medieval de Torre de Moncorvo
de 22 a
24 de Março - II mercado Medieval de Vila do Conde
de 22 a
24 de Março - 25 de Abril - Um mundo Rural -
de 29 a
31 de Março - Feira Medieval de Amieira do Tejo
de 29 a
31 de Março - Feira Medieval de Buarcos
dia 30 de Março - Mercado Romano nas Ruinas romanas de Troia
até às 17H00
ABRIL:
de 5 a
7 de Abril - Mercado Medieval de Évora
de 13 e 14 de Abril - Feira Medieval de Castelo Mendo
de 20 a
21 de Abril - Feira á moda Antiga (1887) - Coimbra
dia 21 - Mercado do Queijo e dos Romanos do Rabaçal
de 22 a
24 - Mercado Medieval de Vila do Conde
dia 27 e 28 - Os Construtores de Catedrais, Parque dos
Monges - Alcobaça
de 27 a
5 de Maio - Festival dos Descobrimentos em Lagos
MAIO:
de 3 a
5 de Maio - Feira medieval de Almodôvar
de 4 e 5 de Maio - Feira Medieval Castelo de Monsanto
de 8 a
12 de Maio - I Feira Medieval da Senhora da Hora
de 10 a
12 de Maio - Feira Medieval de Avis
de 10 a
12 de Maio - Feira Medieval de Cabeceiras de Basto
de 10 a
11 de Maio - Feira dos Forais - Nisa
de 15 a
19 de Maio - Feira Islãmica de Mertola
de 17 e 18 de Maio - Feira Medieval de Arganil
de 17 e 18 de Maio - Festival Romano – Termas de Cró
de 22 a
26 de Maio - Braga Romana
de 24 a
26 de Maio - Feira Medieval de Vila Viçosa
de 25 a
26 de Maio - Jornadas Templárias de Tomar
de 25 a
26 de Maio - Feira Medieval Penela
de 31 de Maio, 1 e 2 de Junho - Feira medieval de Moreira da
Maia
de 31 a
2 de Junho - VI feira medieval de Alhos vedros
de 31 a
2 de Junho - Feira Quinhentista de Oleiros
de 31 de Maio a 2 de Junho - Torrão Medieval
dia 31 de Maio - Feira Medieval de Alcanede (Santarem)
JUNHO:
dia 1 de Junho - Mercado Medieval de Vouzela
dia 1 e 2 de Junho - Feira Medieval de Lamego
dia 1 e 2 de Junho - Feira Quinhentista de Oleiros
de 6 a
9 de Junho Albufeira Medieval
dia 7 de Junho - Feira Medieval de V. N. de Gaia
de 7 a
9 de Junho de 2013 III Mercado Medieval de Vila Franca de Xira
de 7 a
9 de Junho - Feira Medieval de Oliveira do Bairro
de 7 a
9 de Junho - Feira Quinhentista do Machico
de 7 a
10 de Junho - Feira Medieval de Vilar Andorinho
de 7 a
9 Junho 2013 - I Feira Medieval de Alcoentre
de 8 a
10 de Junho - Feira Medieval de Monte Real (Leiria)
de 8 a
10 de Junho - Feira Medieval de Runa (Torres Vedras)
dia 8 de Junho - Feira Medieval de Trofa
dia 9 de Junho - Feira Medieval de Coimbra
dia 12 de Junho - Feira Medieval de Marialva (concelho de
Mêda)
de 13 a
16 de junho -Feira do Oculto MERCATUS OCCULTOS em BRAGA
de 14 a
16 de Junho - Feira Medieval de Fafe
dia 15 e 16 de Junho - Feira Quinhentista da Lousã
de 20 a
23 de Junho de 2013 - Feira Quinhentista de V.N. Famalicão
de 21 a
23 de Junho - Feira Medieval de Fronteira
de 22 a
23 de Junho - Feira Medieval de Linda-a-Velha
dia 23 de Junho - Recriação da Batalha dos Atoleiros em Fronteira
dia 22 de Junho - Feira Medieval de Alvito
de 27 a
30 Junho - Feira Medieval de Torres Novas
dia 29 de Junho - Feira Medieval de Trancoso
de 28 a
30 Junho - Feira Medieval do Porto/Miragaia
JULHO:
de 4 a
7 de julho - Dias Templarios em Castelo Branco
de 4 a
7 de Julho - Feira Medieval de Elvas
de 5 a
6 de Julho - Dias Medievais de Sesimbra
de 5 a
7 de Julho - Feira Medieval de Penedono
de 11 a
14 de Julho - Mercado Medieval de Óbidos
de 13 a
14 de Julho - Dias Medievais das salinas de Rio Maior
de 18 a
21 de Julho - Mercado Medieval de Óbidos
de 19 a
21 de Julho - Feira Medieval de Sintra
de 19 a
21 de Julho - Jornadas Medievais em Canelas do Douro
de 20 de Julho a 4 de Agosto - Feira Medieval de Setubal
de 26 a
28 de Julho - Feira Medieval de Pinheiro Grande
de 25 a
28 de Julho - Mercado Medieval de Óbidos
de 27 a
28 de Julho - Feira Medieval de Arcozelo
AGOSTO:
de 1 a
4 de Agosto - Mercado Medieval de Óbidos
de 1 a
11 - Viagem Medieval em Terras de Santa Maria da Feira
de 2 a
11 - Feira Medieval de Silves
dia 11 de Agosto - Recriação da Batalha de Aljubarrota
de 10 a
15 de agosto - Feira Medieval de Aljubarrota
de 15 a
18 de Agosto - Feira Medieval de Bragança
de 16 a
18 de Agosto - Feira Medieval de Belmonte
de 23 a
25 de Agosto - Feira Medieval de V.N.Cerveira
de 22 a
25 de Agosto - Dias Medievais de Castro Marim
de 29 de agosto a 1 de Setembro - Feira Medieval Castelo de
Vide
de 30 de Agosto a 1 de Setembro - Póvoa de Varzim Medieval
SETEMBRO:
de 13 a
15 de Setembro - Feira Medieval Alvalade do Sado
de 20 a
22 de Setembro - Feira Medieval de Rio Tinto
OUTUBRO:
NOVEMBRO:
DEZEMBRO:
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Urze de Lume
Lendas e mitos, ritos e gritos...
Histórias passadas nas mãos de hoje vivem vidas, vividas num
presente, que num futuro serão passado.
Passado desperto, liberto como o vento soprado pela madeira
e ecoado pela pele vibrante.
De volta à terra, à erva, à urze, ao mel, ao ser presente.
Sob a Lua uiva o lobo Sobre a neve corre o medo, como música
em expansão.
Rude e sentida como a obra acabada às mãos de um artesão.
Membros:
Ricardo Brito - Gaita Transmontana / Portuguese Bagpipe
Tiago Matos - Caixa, Percussões / Traditional Portuguese
Snare Drum, Percussions
José Marques - Bombo, Percussões / Traditional Portuguese
Bass Drum, Percussions
Influências:
Cultura Tradicional Portuguesa / Portuguese Traditional
Culture.
domingo, 9 de junho de 2013
Para meditar sobre o assunto...
A natureza era a companhia do
homem primitivo, pois fornecia abrigo e alimento e, em retorno, a humanidade a reverenciava
e com ela, habitava em harmonia.
As crenças primitivas louvavam as pedras e as montanhas, os campos e as florestas, os rios e os oceanos, os céus e a terra.
A Voz da Floresta é uma ponte
mística entre o mundo dos deuses e o mundo dos homens, entrelaçado com a
veneração que os celtas tinham pelas árvores. Como uma representação do
universo, as raízes das árvores habitam o solo, o conhecimento profundo da
Terra e o tronco, une as raízes ao céu, trazendo este conhecimento à luz.
sábado, 8 de junho de 2013
Estrela Aldebaran
As
entradas dos dólmens construídos há seis mil anos em volta da maior montanha da
Serra da Estrela estão todas viradas para o lugar onde, no horizonte, a estrela
Aldebaran nasce em abril, e explicam a origem do nome da mais alta serra de
Portugal Continental.
Quem
descobriu o segredo guardado por aquelas construções megalíticas foi o
astrónomo português Fábio Silva, investigador na University College London,
onde está a fazer um doutoramento em arqueologia, depois de se ter doutorado em
astrofísica na Universidade de Portsmouth, também no Reino Unido.
Num
artigo publicado na revista científica de referência internacional "Papers
from the Institute of Archaeology", Fábio Silva revela a importância da
estrela Aldebaran, a mais brilhante da constelação do Touro, para os povos
pré-históricos e explica de que forma as lendas locais da Serra da Estrela
confirmam a sua tese.
À procura de um
padrão nos dólmens
Em
2010 o investigador, que estudou na Universidade de Aveiro, iniciou na região
entre os rios Mondego e Douro um projeto de prospeção dos dólmens, monumentos
megalíticos pré-históricos construídos há cerca de 6000 anos, que também são
conhecidos por antas ou orcas.
"O
objetivo era verificar se existiria algum padrão a nível de orientação e
implantação na paisagem, e se esse padrão corresponderia a algum evento
astronómico como acontece, por exemplo, em Stonehenge", conta Fábio Silva.
Stonhenge,
o famoso monumento megalítico localizado no Reino Unido, encontra-se alinhado
com o nascer do Sol no solstício de verão e com o pôr do Sol no solstício de
inverno.
Orientadas para
a serra
Três
anos depois de ter começado o projeto, o astrónomo já tinha estudado mais de 50
antas e concentrou-se no vale do Mondego, na região de Carregal do Sal,
"que tem vários monumentos megalíticos em bom estado de conservação e
restauro". Foi então que detetou um padrão comum: todas as antas ou
dólmens estão orientados para a Serra da Estrela.
O
passo seguinte foi "tentar perceber se a zona da Serra da Estrela que é
observável dentro de todos os dólmens - uma encosta - poderia ter algum
significado especial relacionado com o nascimento de um astro", prossegue
Fábio Silva.
E de
facto tinha, porque há cerca de 6000 anos a estrela Aldebaran, a mais brilhante
da constelação do Touro, nascia exactamente sobre a Serra da Estrela no final
de abril, princípio de maio.
Ciência
confirma lendas locais
"O
nascimento desta estrela muito brilhante e vermelha, no período em que os
dólmens foram construídos, ocorria numa altura em que as comunidades do vale do
Mondego iam passar os meses mais quentes do ano nos prados da Serra da
Estrela", onde alimentavam os seus rebanhos de ovelhas e cabras, revela o
astrónomo. "A observação astronómica funcionaria, assim, como um perfeito
marcador sazonal para estas comunidades".
As
lendas locais contam a história de um pastor que vivia no vale do Mondego e ao
ver uma estrela nascer sobre uma serra no horizonte, decide ir atrás dela.
Quando chega à serra decide dar-lhe o nome de Serra da Estrela.
Fábio
Silva explica que "esta narrativa é bastante semelhante ao que a
arqueologia e a arqueoastronomia nos dizem: as comunidades neolíticas do vale
do Mondego que praticavam a pastorícia, ao observarem a estrela Aldebaran a
nascer, deslocavam-se para as cotas mais elevadas da serra, onde permaneciam
durante os meses quentes".
Estamos,
assim, perante um caso em que o folclore "pode ter mantido viva a memória
de algo de extrema importância há 6000 anos atrás".
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