Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Trisquel



Também conhecido por triskel, triskelion e tryfot, o trisquel é um símbolo ancestral indo-europeu com origens que remetem para uma idade superior a cinco mil anos. Tem como objectivo conferir protecção, tendo no entanto como energia base o movimento. Para os povos celtas que o difundiram por toda a Europa é também um símbolo ligado ao progresso do Homem e á competição.

A sua componente simbólica divide-se em duas partes:

O MOVIMENTO

Acção;
Ciclo;
Progresso;
Revolução;
Competição;
Seguir em frente.

O NÚMERO 3 (representado pelas três espirais, ramos ou pernas)

Espirito, mente e corpo;
Mãe, pai e filho;
Passado, presente e futuro;
Poder, intelecto e amor;
Criação, preservação e destruição;
A vida, a morte e o renascimento;
A virgem, a mãe e a anciã.



Todas estas ligações, alteram conforme a cultura e crença do observador. É um símbolo de movimento e por isso, nada nele é estático. Também representa, num modo mais avançado, os três mundos celtas:

O Outro Mundo – Onde os espíritos e os deuses habitam;

O Mundo dos Mortais – Onde o Homem habita com as plantas e os animais;

O Mundo Celestial – Onde as energias invisíveis habitam e se movem, tal como as forças dos quatro elementos.



Na consciência e alma humana, representa:

O crescimento pessoal;
O desenvolvimento humano;
A expansão espiritual.


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