Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

O uso de máscaras em rituais e celebrações pagãs


Esta prática já provém de tempos remotos. Ao observarmos alguns povos ou tribos que ainda hoje mantêm as suas tradições ritualísticas, verificamos exemplos vivos do quanto o uso da máscara possui um valor distinto no quotidiano dessas culturas.

Em certos povos a máscara tem uma função mágica, ritualística, simbolizando na maioria das vezes, seres que possuem a capacidade de protege-los do inimigo, do desconhecido, livrando-os de doenças e proporcionando a vitória nas guerras. Também tinha a função de homenagear os deuses ou personifica-los para que estes possam contribuir para uma melhor colheita na próxima estação, assegurando assim a subsistência de um povo.

Em todos os continentes, principalmente na área abaixo da linha do equador, encontramos culturas que preservam o uso da máscara nos seus rituais sagrados. A máscara ritualística, na cultura ocidental, é marcante no auge da civilização egípcia, cujo povo acreditava na vida após a morte e nos seus rituais funebres utilizavam máscaras para realização da mumificação.

A civilização grega teve seu apogeu no séc. V a.C., período no qual o teatro também se desenvolvia a partir dos rituais das festas dionisíacas ás apresentações das tragédias e comédias gregas. A máscara acompanha a mesma evolução, passando de ritualística para teatral. Há indícios de que foi Téspis, o primeiro actor da história do teatro ocidental, a usar uma máscara para fins dramáticos, porém não se pode afirmar com clareza por citarem os nomes dos seus contemporâneos Haerili e Phrynicus. A máscara teatral grega inicialmente era confeccionada de materiais como: folhas, madeira, argila e couro.

Os romanos, ao apropriarem-se de diferentes elementos da cultura grega, absorveram o uso da máscara no seu teatro denominando-as “personas” e “larvas”. Estas denominações não eram apenas para o objeto cênico “máscara”, mas também para indicar as características expressivas e físicas da personagem. No teatro romano era comum a utilização de mais de uma máscara em cena, onde de acordo com a expressão, derivada da ação, trocava-se de larvas.

http://portugalpagao.open-board.com/t253-as-mascaras-e-o-paganismo#5507

Sem comentários:

Enviar um comentário