Os lusitanos praticavam a guerra de guerrilha, assente no factor surpresa, que consistia em apanhar o inimigo em situações improváveis quando este menos esperava. O estreito elo que mantinham com as serras e as fragas por onde se movimentavam permitia-lhes o seu uso com eficácia. Um dos planos de batalha mais utilizados era a táctica do toca e foge, ou seja a emboscada baseada na simulação de fuga e regresso repentino ao combate. Este era usado com relativo sucesso nas disputas que mantinham com os clãs celtiberos e nas razias que encetavam às ricas cidades do sul da península. Devido ao desconhecimento do terreno, pela parte do invasor romano, o seu método de combate eleito, pois também combatiam em campo aberto quando estritamente necessário, atingiu resultados inesperados e devastadores entre as hostes inimigas.
O traje de um guerreiro lusitano era composto por um sago de lã (antigo saio militar) que os guerreiros usavam debaixo da couraça, geralmente de pele ou linho grosso. Como protecção serviam-se ainda de polainas, peça de vestuário em couro ou pele, para resguardar a parte inferior das pernas. Para protegerem os braços ao nivel dos bíceps usavam as virias.
A principal arma de um guerreiro lusitano era a falcata. Como protecção usavam as caetras,um pequeno escudo redondo com o tamanho de dois pés, muito boas também para atacar. Estas eram presas ao braço do guerreiro através de correias de couro ou correntes de ferro que lhe permitiam uma mobilidade acima da média. Para a luta corpo a corpo e também como arma para guerreiros montados, excelente para abrir e/ou rasgar armaduras, tinham ainda o soliferrum (Uma lança toda em ferro, mais ou menos com o tamanho de um homem, tendo em conta que os lusitanos eram baixos e um pouco atarracados). Como arma de arremeço usavam a trágula, uma lança de madeira apenas com a ponta em ferro ou bronze. Quando iam para combate apanhavam os seus compridos cabelos na nuca, cobrindo a sua face com pez ou um outro pigmento. Os seus trajes eram tingidos de escarlate por uma pigmento importado da Fenícia, o qual apenas muito mais tarde foi adoptado pelo exercito romano que na altura da republica trajava em tons de cinzento.
A unidade táctica do exército romano, durante as campanhas hispânicas, era o manipulo, quadrado de oito a dez homens de lado. O serviço era prestado por hastati, soldados jovens armados de pilum que nas épocas mais antigas se serviam da lança (hasta). Formavam a primeira fila, seguidos dos principies, que ocupavam a segunda fila, também armados com pilum. Os veteranos eram os da terceira fila, os triarii, equipados com lança. As tropas ligeiras, batedores, chamavam-se velites. Uma legião teoricamente era composta por trinta manípulos, dez de hastati, dez de principies e dez de triarii. A formação de combate desenvolvia-se em forma de triângulo, ou em xadrêz. Entre os manípulos da primeira fila, hastati, ficava um intervalo que os separava dos manípulos dos principies, que mantinham um intervalo a distanciá-los dos triarii. Esta ordem de combate teria vantagem sobre a chamada falange,linha continua sem intervalos. Além de ter maior mobilidade permitiria a retirada dos hastati entre os principies, caso não pudessem resistir ao ataque frontal.
A infataria ligeira, os velites, eram portadores de armamento ligeiro, a funda, uma pequena lança de arremesso, hasta velitares e a espada. O escudo era redondo com um diâmetro de cerca de 90cm. Tal armamento permitia-lhes apenas fazer escaramuças.
A infantaria pesada, os hastati e os principies, para além do pilum, serviam-se ainda da espada, gladius, provavelmente de imitação hispânica. Tinha dois gumes e era considerada das armas mais eficazes daquele tempo. A folha media entre os 60 a 70cm, o que permitia grande mobilidade. Era de ferro e transportada numa bainha de madeira (vagina), pendente do lado direirto. Como armas defensivas usavam o escudo, scutum, de cerca de um metro e vinte centímetros de comprimento e um metro de largura. Tinha a forma de uma telha redonda, como os bordos e o centro reforçados. O capacete era de bronze, sem viseira, adornado com uma crista. Quando entravam em combate, transportavam na crista um penacho de penas vermelhas ou pretas, com cerca de metro e meio de comprimento, o que os tornavamais imponentes, dando-lhes uma estatura mais elevada. Calçavam caligas, sandálias apertadas com correias, por cima dos tornozelos.
Os cavaleiros tinham como arma ofenciva a lança e como defensivas, o escudo redondo, o capacete e a couraça. Ignoravam o estribo.
Os oficiais distinguiam-se dos soldados pelo vestuário: os centuriões tinham a crista do capacete colocada transversalmente e por vezes com adornos de prata. Os oficiais superiores apertavam-se com uma faixa de couro da qual pendia a espada. O comandante cobria-se com o paludamentum, um manto de cor avermelhada, mas também, por vezes branco.
Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.
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