Machado votivo (não é propriamente) um bipene por não ter os 2 gumes opostos.
Na folha cortante tem um ressalto e na parte inferior junto à boca do alvado, um pequenino anel saliente que apenas permite a passagem de um fio.
Rui Serpa Pinto afirma que este objecto era uma “bipene votiva de importação púnica ou etruscoromana”. Seria dos séc. IV e III a. C.
Mário Cardozo não concorda que fossem moedas de troca e defende que talvez fossem apenas instrumentos de trabalho usados, por exemplo, na joalharia. Não lhes atribui, portanto, nenhum carácter votivo e seriam usados provavelmente, no pescoço.
Recolhido nas escavações de 1878, a 13 de Julho. Foi encontrado por Martins
Sarmento, que se interroga: “Seria uma insígnia em miniatura?”
Proveniência: Castro de Sabroso, Guimarães
Comprimento:7,2 cm
Peso:11,5 g
Matéria: Bronze
Fonte: http://www.cm-boticas.pt/noticias/Catalogo71.pdf
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