Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Música Profana


Estilo Musical

Folk Metal/Acústico/Tradicional

Membros

Catarina Lima – Voz
Daniel Moreira – Guitarra/Bouzouki
Fausto Silva – Guitarra
Nuno Silva – Baixo
Nelson Fernandes – Bateria/Percussão
Helder Cerqueira – Gaita de Foles

Biografia

O projecto Música Profana estabeleceu-se como banda em 2009 e é oriundo da vila de Ponte de Lima. Inicialmente a sua sonoridade combinava metal com elementos de música tradicional/folk, mas quando em 2011 a banda foi desafiada a fazer um espectáculo acústico, percebeu-se que havia um outro caminho a explorar e desde aí que se tem mantido nesse registo.



Inteiramente cantadas em português, as canções baseiam-se em Mitos, Lendas e feitos históricos do povo português. Neste alinhamento acústico encontram-se como exemplo o “Mensageiro da Névoa”, inspirado no mito de D. Sebastião, “Inês”, baseado na história de Inês de Castro, assim como temas sobre Lendas locais, como é o caso de “Zaida, A Mal Degolada”, Unhas do Diabo” e “Abakir”.


A banda actuou pela primeira vez ainda em formato eléctrico no Mercado das Artes 2010 em Ponte de Lima, tendo-se seguido o Festival Sul d’Lima em Vitorino das Donas nesse mesmo verão.

Em Outubro de 2011, os Música Profana alteraram então a sua sonoridade para o formato acústico aquando do convite para uma atuação no Museu dos Terceiros em Ponte de Lima, inserido no programa “A Viagem do Artenauta”, organizado pelo CLA da Universidade Aberta. Já no final de 2011, o grupo tocou na Associação Cultural CAL – Comunidade Artística Limiana, também em Ponte de Lima.

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