Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Canção ao Sol


Subindo as escadas do templo natural de nossos corações,
Nós saudamos o Sol!
Bendita Luz…
O seu toque cálido anima os nossos veículos de argila esculpidos pela Mãe Terra.
Nós subimos com honra e reverência saudando a aurora.
Vem, Ó Doador da Vida!
Nós lhe recebemos no centro do peito.
Nós lhe damos as boas vindas em nossas vidas.
Os nossos olhos brilham refletindo a sua beleza fulgurante.
Vem, Ó Radiante!
Enche-nos com a sua radiância natural.
A madrugada escura, ventre da sua aurora, deu passagem
Aos seus raios, filhos gloriosos da manhã.
Amigo de nossas vidas, nós lhe saudamos!
Em seu abraço luminoso nós começamos mais esse dia, sua dádiva de luz.
Em sua luz embalamos nossos filhos e netos.
E ensinamos a eles o valor de sua luz e a dádiva deste dia.
Falamos a eles do valor da vida.E os ensinamos a dança da luz.
Vem, Ó Amigo da natureza!
Nós lhe agradecemos a dádiva deste dia.
E que ele seja próspero!
E que os nossos corações sejam luminosos e generosos.
Salve Sol!
Salve, Ó Radiante!
Pai da Luz, Pai de nós todos!!!

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