Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Galandum Galundaina


A riqueza melódica de Senhor Galandum consegue ser mais ampla ao abrir portas a outros instrumentos e, logo, a outras músicas que assim fazem que a etiqueta do «tradicional» seja demasiado limitada para o que aqui se ouve.
João Moço - Notícias Sábado nº231, 12 de Junho de 2010
Vale a pena ouvir, por uma vez que seja, a herança do cancioneiro mirandês por quem a sabe de ginjeira. (...) Ele há rabecas, sanfonas, gaitas de fole portuguesas e galegas, flautas tamborileiro, caixas, adufes, bombos, castanholas, pandeiretas, realejos e mais uns quantos foliões, tudo em incontrolável algazarra nume empoeirada eira mirandesa. Fosse toda a música em Portugal assim.
Ricardo Braz Frade - Blitz, Abril de 2010
...os Galandum Galundaina são um dos mais sólidos e modernos projectos da música tradicional portuguesa, rainana, ibérica..
Luís Rei - Terra Pura 18AGO10, Cronicasdaterra.com
Uma razão para amar Portugal. É folclore mas não é purista. É o passado como o passado deve ser ouvido no futuro. É tremendo e (não) é português.
João Bonifácio - suplemento Y, Público, 12 de Março de 2010
Uma magnífica tradução moderna da música raiana.
João Lisboa - Expresso, 2 de Abril de 2010
Música colossal portuguesa. Vêm de terras de Miranda. É mais que música portuguesa. É a futura raiz de um povo. Bordem a oiro este nome na vossa memória fixa.
João Bonifácio - suplemento Y, Público, 15 de Abril de 2005
Galandum Galundaina é um grupo de música tradicional mirandesa criado com o objectivo de recolher, investigar e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda.
Em 15 anos de existência o grupo desenvolveu vários trabalhos. Para além da edição de três discos e do DVD ao vivo, também são de sua responsabilidade a padronização da gaita-de-foles mirandesa e a organização do Festival Itinerante de Cultura Tradicional "L Burro i l Gueiteiro".
Ao longo dos últimos anos o grupo interessou-se pela construção de instrumentos musicais de raiz tradicional e actualmente grande parte dos instrumentos usados em concerto são da sua autoria.
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais.
Do roteiro do grupo fazem parte alguns dos mais importantes festivais de música tradicional/”world music” em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México e Malásia.
O grupo Galandum Galundaina é composto por quatro elementos: Paulo Preto, Paulo Meirinhos, Alexandre Meirinhos e Manuel Meirinhos.

Fonte: http://www.galandum.co.pt/

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