Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Roncos do Diabo



Roncos do Diabo, grupo cúmplice de muitas festas e romarias, representante de diferentes gerações, com um gosto comum - a musica tradicional portuguesa.
Tocadores de gaitas transmontanas construídas por Mário Estanislau e Victor Félix, gaiteiros de Roncos do Diabo, fazem questão de montar o baile por onde passam, transformando espaços de silêncio em verdadeiros palcos de folia!



A banda de gaita-de-foles mirandesas (+ grande percussão) Roncos do Diabo editou o seu primeiro álbum. Registo gravado ao vivo em Almada, no Auditório Fernando Lopes-Graça, a 26 de Janeiro de 2008.


“Maxura e Mirandum Carvalhesa”, “Passodoble Português”, “Quero Que Ti Te Fodas”, “Carvalhesa de Vinhais”, “Por Entre Vales”, “Fandango Asturiano”, “Campanitas de Toledo”, “Alvorada”, “Murinheira Burriqueira”, “Adelaida”, “Repaseado de Rio de Onor”, “Saia da Carolina”, “Jota Carvalhesa de Rio de Onor”, “Fado Batido” e Baile das Oliveiras” constituem a «set list» do espectáculo que deu origem ao alinhamento deste álbum homónimo.

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