Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Strella do Dia


Fundado na alvorada do presente milénio, os Strella do Dia têm vindo a desenvolver um trabalho pioneiro relacionado com a pesquisa e interpretação musical na vertente da recriação histórica, mais precisamente com a época Medieval.
Ao longo de mais de 10 anos de existência, e com uma presença assídua nos maiores festivais de recriação histórica não só em Portugal como no estrangeiro, o grupo Português Strella do Dia, é actualmente uma referência a nível Europeu.


Com a utilização de instrumentos como a gaita-de-foles, tarota, gralla, chalumeau, corno, timbalão, darbuka, bendir, crótalos, alaúde árabe, baglama, harpa e as flautas, a música torna-se plena em metamorfoses.
O repertório é retirado de documentação musical sobrevivente tais como: Cantigas de Santa Maria, Llibre Vermell de Montserrat, a compilação Carmina Burana, repertório tradicional e danças medievais como as "estampidas", "ductias", "saltarellos", entre outros.

Sem comentários:

Enviar um comentário