Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O circulo mágico

Na base de qualquer ritual é conveniente traçar primeiro um círculo mágico, isto é, criar um ambiente propicio onde se poderão juntar as energias necessárias para realizar o que temos em mente, isto sem que estas se dispersem. Ao traçar um círculo de certa forma somos envolvidos, dentro do perímetro traçado, por um alvéolo de energia. O círculo pode ser traçado com o dedo indicador da mão dominante, com o athame ou ainda com outro objecto cuja simbologia seja similar.


 

Como formá-lo?


Eis uma das formas mais simples, entre as inúmeras que existem:

1.      Antes de mais alguma coisa deve-se levar tudo aquilo de que se necessita para o ritual, que se vai realizar, para dentro do círculo. Pois é importante não quebrar o círculo durante o ritual.
2.      Dá-se três voltas ao perímetro, imaginando que uma luz azul, branca ou prateada se entrepõe entre nós e o exterior. Nada se diz, apenas se define a dimensão do círculo. Compridas as três voltas colocamo-nos em frente ao altar e acendemos o incenso.
3.      Partindo de este. Pega-se no incensório e dá-se mais uma volta ao círculo, proferindo as seguintes palavras: Com o ar perfumado, formo este círculo.
4.      De regresso ao altar (este), acende-se a vela, pega-se nela e volta-se para sul, dando outra volta, proferindo as seguintes palavras: Com o fogo sagrado, formo este círculo.
5.      Uma vez regressados a sul, pousa-se a vela no altar, pega-se na taça de agua e voltamo-nos para oeste, dando outra volta e, proferindo as seguintes palavras: Com a água dos céus e dos rios, formo este círculo.
6.      Uma vez regressados a oeste, pousa-se a taça no altar, pega-se no recipiente do sal e voltamo-nos para norte dando mais uma volta. As palavras que se proferem são estas: Com o sal da terra formo este círculo.
7.      O círculo está aberto. Agora pode-se fazer o que se quiser. 
8.   Depois de tudo terminado. Dá-se a volta ao círculo proferindo: Agradeço ao Universo este círculo e reenvio esta energia para de onde provém. Tudo está agora como anteriormente.

Das inúmeras formas que existem, eis uma outra forma simples:

1.      Antes de mais alguma coisa deve-se levar tudo aquilo de que se necessita para o ritual, que se vai realizar, para dentro do círculo. Pois é importante não quebrar o círculo durante o ritual.
2.      Dá-se três voltas ao perímetro, imaginando que uma luz azul, branca ou prateada se entrepõe entre nós e o exterior. Nada se diz, apenas se define a dimensão do círculo. Compridas as três voltas colocamo-nos em frente ao altar.
3.      (Este) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, acende-se o incenso e, profere-se: Invoco a presença do guardião de este, O que guarda os céus e governa o ar. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
4.      (Sul) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, acende-se a vela (branca) e, profere-se: Invoco a presença do guardião do sul, O que guarda o fogo sagrado e governa este elemento. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
5.      (Oeste) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, pega-se na taça, asperge-se gotas de água nesta direcção e, profere-se: Invoco a presença do guardião do Oeste, O que guarda as águas sagradas e governa este elemento. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
6.      (Norte) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, pega-se no recipiente do sal, polvilha-se um pouco deste nesta direcção e, profere-se: Invoco a presença do guardião do Norte, O que guarda a terra e governa este elemento. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
7.      O círculo está aberto. Agora pode-se fazer o que se quiser. 
8.   Depois de tudo terminado. Dá-se a volta ao círculo proferindo: Agradeço ao Universo este círculo e reenvio esta energia para de onde provém. Tudo está agora como anteriormente.

 Eis agora uma forma complexa:

1.      Antes de mais alguma coisa deve-se levar tudo aquilo de que se necessita para o ritual, que se vai realizar, para dentro do círculo. Pois é importante não quebrar o círculo durante o ritual.
2.      Deve-se criar uma atmosfera em que a magia possa resultar. Acende-se incenso e velas, música harmoniosa também pode ajudar.
3.      Segurando o punhal mágico, partindo de Este, visualize a luz azul-prateada, poderosa e protectora, a irradiar da extremidade da lâmina ritual. Aponte-a para o chão e trace o perímetro do círculo. À medida que a luz se alastra e nos envolve, proferimos: Consagro este círculo do poder aos antigos Deuses. Possam Eles aqui manifestar-se e abençoar o seu filho.
4.      Regressa-se ao altar e voltados para Este erguemos o punhal em saudação, proferindo: Este é um tempo que não é tempo, num lugar que não é um lugar, num dia que não é um dia. Estou no limiar entre os mundos, frente ao véu dos mistérios. Que os antigos me ajudem e protejam na minha viagem mágica.
5.      Coloca-se o cálice de agua sobre o pentáculo e suspendendo o punhal sobre ele profere-se: Grande mãe, abençoa esta criatura da Água a teu serviço. Que eu possa sempre recordar o caldeirão das águas do renascimento.
6.      Em seguida suspende-se o punhal sobre o sal e profere-se: Grande mãe, abençoa esta criatura da terra a teu serviço. Que eu possa recordar sempre a Terra sagrada, as suas muitas formas e seres.
7.      No seguimento salpica-se a água com um pouco de sal e erguendo o cálice aos céus profere-se: Grande mãe, a ti concedo a honra! Depois partindo de Este e avançando no sentido dos ponteiros do relógio, asperge-se ao de leve com a mistura de sal e água os limites do circulo.
8.      Deixa-se o cálice sobre o altar, suspende-se o punhal sobre uma das velas acesas e profere-se: Grande pai, abençoa esta criatura de Fogo ao teu serviço. Que eu possa recordar sempre o Fogo sagrado que dança dentro da forma de cada criação.
9.      Suspende-se o punhal sobre o incenso e profere-se: Grande pai, abençoa esta criatura de Ar ao teu serviço. Que eu possa ouvir sempre os ventos espirituais que me trazem as vozes dos Antigos.
10.  No seguimento pega-se no incensório e depois de tocar com ele ao de leve no pentáculo levanta-se bem alto, proferindo: Grande pai, a ti concedo a honra! Depois partindo de Este e avançando no sentido dos ponteiros do relógio, transporta-se o incensório pelos limites do circulo.
11.  Deixa-se o incensório sobre o altar e, dirigimo-nos para o quadrante Este do círculo. Uma vez lá acende-se uma vela amarela e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes do Ar, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
12.  No quadrante Sul acende-se uma vela vermelha e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes do Fogo, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
13.  No quadrante Oeste acende-se uma vela azul e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes da Agua, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
14.  Termina-se no quadrante norte. Acende-se uma vela verde e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes da Terra,, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
15.  De regresso ao altar central fica-se de frente para Este e, erguendo os braços aos céus, profere-se: Este círculo foi traçado, Com poder por todo o lado. Entre os mundos estou no meio, Com protecção de permeio.
15. Uma vez realizada a cerimonia ou o ritual planeado. Quando tudo estiver terminado, suspende-se o punhal sobre o altar e profere-se: Pelos poderes dos antigos Deuses, convoco todo o poder dentro deste círculo para este encantamento. Que assim seja.

1.      Em Este, depois de extinguir a vela amarela, profere-se: Parti em paz, ó poderes do Ar. Os meus agradecimentos e bênçãos.
2.      No sul, depois de extinguir a vela vermelha, profere-se: Parti em paz, ó poderes do Fogo. Os meus agradecimentos e bênçãos.
3.      No oeste, depois de extinguir a vela azul, profere-se: Parti em paz, ó poderes da Água. Os meus agradecimentos e bênçãos.
4.      Por fim no Norte, depois de extinguir a vela verde, profere-se: Parti em paz, ó poderes da Terra. Os meus agradecimentos e bênçãos
5.      Regressa-se ao altar e profere-se: A todos os seres e poderes do visível e do invisível: parti em paz. Que possa haver sempre harmonia entre nós. Os meus agradecimentos e bênçãos.


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