Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A simbologia dos Elementos

Os Elementos


A importância central dos elementos como princípios organizadores no universo é uma constante na simbologia de todas as culturas.
Os povos antigos acreditavam que os elementos eram forças de energia que sustentavam o mundo. No Ocidente havia quatro: fogo, água, ar e terra. No oriente um quinto ( metal na china; "eter", um elemento espiritual, na Índia e no Tibete).  Os alquimista representavam cada elemento por um triângulo, os elementos engendravam todas as coisas, incluindo o corpo humano - carne (terra), respiração (ar), calor (fogo) e sangue (água) - e o bem-estar físico e psicológico de cada pessoa era uma questão de os manter em equilíbrio, do mesmo modo que era necessário equilíbrio no mundo exterior.

Composto pelos quatro elementos,além da dimensão espiritual invisível, o corpo (masculino) era o símbolo universal da vidaem todas as suas formas, a ligação entre o céu e a terra e personificação da energia dos deuses.

Eelementais



Espíritos não humanos da natureza, de que há quatro grupos princípais, associados a cada elemento: anões e gnomos (terra); salamandras e dragões (fogo); silfos, faunos e dríades (ar e florestas); ondinas (água e rios).
Os gnomos são os espíritos da terra. Maliciosos por natureza, no entanto se lhes ofertarmos algo estes podem nos recompensar com inemagináveis e maravilhosos tesouros.


Nas tradições ocidentais, as salamandras são os espíritos guardiães do fogo, os quais habitavam em vulcões.


Os espíritos do ar em comunhão com o divino.


Ondinas, os espíritos femininos das águas, tão cativantes quanto traiçoeiras.



Fonte: A linguagem dos símbolos - David Fontana - Editorial Estampa





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