Em plena crise, o pensamento inquieta-se e interroga-se; ele pesquisa as causas mais profundas do mal que atinge a nossa vida social, politica, económica e moral.
As correntes de ideias, de sentimentos e interesses chocam brutalmente, e deste choque resulta um estado de perturbação, de confusão e de desordem que paralisa toda a iniciativa e se traduz na incapacidade de encontrarmos soluções para os nossos males.
Portugal perdeu a consciência de si mesmo, da sua origem, do seu génio e do seu papel, de herói intrépido, no mundo. Chegou a hora do despertar, do renascimento, de eliminar a triste herança que os povos do velho mundo nos deixaram, as bafientas formas de opressão monárquicas e teocráticas, a centralização burocrática e administrativa latina, com as habilidades, os subterfúgios da sua politica e dos seus vícios, toda esta corrupção que nos tolda a alma e a mente.
Para reencontrar a unidade moral, a nossa própria consciência, o sentido profundo do nosso papel e do nosso destino, isto é, tudo o que torna uma nação forte, bastaria a nós portugueses eliminar as falsas teorias e os sofismas que nos obscurecem o caminho de ascensão à luz, voltando à nossa própria natureza. Às nossas origens étnicas, ao nosso génio primitivo, numa palavra, à rica e ancestral tradição lusitana e/ou celtibera, agora enriquecida pelo trabalho e o progresso dos séculos.
Um país, uma nação, um povo sem conhecimento, saliência do seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Estéril e incapaz de dar frutos.

sábado, 3 de novembro de 2012

Pé na terra

Pé na terra é um grupo musical de música folclórica português que surgiu em 2005 na cidade do Porto. Com dois discos lançados o grupo, hoje um quinteto, aborda temas tradicionais da música de Portugal.


Os Pé na Terra hoje são um quinteto, mas quando surgiram em 2005, na cidade do Porto, eram um trio composto pelo núcleo: Cristina Castro (voz, acordeão e percussão), Ricardo Coelho (gaita-de-foles e flautas) e Tiago Soares (bateria e percussão).


Meses depois, a 1 de Abril de 2006, a banda deu o seu primeiro concerto no bar portuense Contagiarte, já com os novos membros: Tânia Pires (bandolim, melódica e voz), Rui Leal (contra-baixo) e Rui Pedro (guitarra clássica e guitarra portuguesa). O sexteto atuou nos festivais “Granitos Folk” (Porto), “Andanças” (S. Pedro do Sul) e participou na primeira incursão no panorama folk internacional no prestigiado “Festigal” em Santiago de Compostela.

Em 2007, saem de cena Tânia Pires, Rui Leal e Rui Pedro e chegam ao seio da banda: Adérito Pinto (baixo) e Hélio Ribeiro (guitarras e gaitas de foles). Dois músicos de Paços de Ferreira oriundos de outros géneros musicais com o rock e o heavy-metal. Na bagagem trazem as suas influências mais eléctricas injectando uma nova energia no som mais tradicional do trio original.

O álbum de estreia Pé na Terra foi lançado em 2007. Em 2008 a banda participou no concurso nacional do Eurofolk’J 08.

Entre 2007 e 2009, os Pé na Terra deu perto de 100 concertos. Correndo Portugal de lés a lés, o grupo viajou também até Espanha para actuar no “EuroFolk Festival” em Málaga, Espanha e no “EuroFolk J, Maiollati Spontini”, em Ancona, Itália.

Em 2009, através da Associação Adriano Correia de Oliveira, os Pé na Terra foram convidados a actuar num concerto em homenagem ao cantautor reinterpretando 3 temas da obra deste. Em 2010 o grupo lançou o seu segundo disco, simplesmente intitulado: 13, com a ajuda do engenheiro de som e produtor Pedro Rangel.

O grupo tem actuado regularmente em Portugal continental, Madeira e Açores com algumas incursões pelo estrangeiro. Bélgica, França, Itália, Espanha.

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